Quando há suspeita de bulimia, o
médico deverá realizar um exame físico completo do paciente em questão e pedir
para que ele faça um exame de fezes e urina. É comum também que haja
necessidade de avaliação psicológica do paciente, uma vez que bulimia é um
distúrbio alimentar muitas vezes relacionado ao psicológico.
Pessoas com bulimia raramente vão
ao hospital, exceto quando os ciclos de
comportamento bulímico acarretam também em anorexia, ou quando forem
necessários medicamentos para ajudar a interromper a purgação e, também, em
casos em que depressão profunda estiver presente.
Com mais frequência, uma
abordagem passo a passo é usada para pacientes com bulimia. O tratamento
depende da gravidade da doença e a resposta dada pelo doente:
- Grupos de apoio podem ser úteis para pacientes em condições estáveis, que não têm nenhum problema de saúde.
- A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia nutricional são os melhores tratamentos para a bulimia que não responde a grupos de apoio
- Antidepressivos geralmente são usados para bulimia.
Os pacientes com bulimia podem
desistir dos programas se tiverem esperanças não realistas de serem
"curados" somente com terapia.
Antes do início de um programa,
deve-se esclarecer o seguinte:
- Várias terapias provavelmente serão experimentadas até que o paciente possa superar esse distúrbio grave
- É comum a bulimia retornar (recaída), mas isso não é motivo para desespero.
- O processo é doloroso e exige um trabalho árduo por parte do paciente e de sua família.
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